segunda-feira, 22 de julho de 2013

Quem fala de nós - 4

A crónica semanal de José Carlos Mendes no Capeia Arraiana é dedicada ao Casteleiro. Pode ler aqui. Reproduzimos, na íntegra, a entrevista do candidato à presidência da Junta de Freguesia da lista "Juntos pelo Casteleiro", António Marques.
 
 
 
Entrevista com António Marques
António Marques, o actual Presidente da Junta de Freguesia do Casteleiro e candidato a novo mandato, para nós, no Casteleiro é o Tó Zé. No blogue «Juntos pelo Casteleiro» ele apresenta-se às eleições de 29 de Setembro, juntamente com os seus actuais companheiros de Junta: Vitorino Fortuna e Carlos Gonçalves.
Esta semana pedi ao Tó Zé que se dispusesse a esta conversa com o «Capeia» porque vai sendo tempo de «dar a cara» pelo Casteleiro neste qualificado jornal regional de grande divulgação por todo o concelho do Sabugal e pela zona beirã norte.
Vamos então à conversa com o candidato, a quem pedimos respostas curtas e sintéticas.
- Caro Tó Zé, a recandidatura da vossa actual equipa aparece sob o lema «Juntos pelo Casteleiro» e tem como razão principal, segundo todos podemos ler, o facto de estar em marcha uma obra que não deve ser interrompida. Que obra é essa?
Quando, em 2009, a actual equipa apresentou a sua candidatura, assumimos um compromisso com os casteleirenses: desenvolver, em todas as frentes, acções que contribuam para o desenvolvimento da nossa aldeia, criando as condições para aqui se viver com mais e melhor qualidade de vida; promover um conjunto de medidas direccionadas às necessidades dos que aqui vivem; lançar iniciativas de preservação do nosso património e desenvolver programas sociais e culturais que tornem a nossa terra mais atractiva.
Foi esse o trabalho que iniciámos, com projectos concretizados em todas as áreas, que os casteleirenses bem conhecem, e outros que estão em curso, ou que entretanto surgiram. Hoje, podemos afirmar, que o Casteleiro “vive” e “respira” e que, acima de tudo, existe uma ambição e uma determinação firme de todos os dias construir mais e melhor.
O Casteleiro será sempre uma obra em construção!
- Com a situação do País, com a falta de dinheiro por todo o lado, não temem que por falta de verbas, não consigam cumprir e continuar a tal obra em marcha e que venham a desanimar por causa disso? Não virão e desistir? Não baixam os braços?
A história do Casteleiro é um exemplo claro de gente que nunca baixou os braços. Que nunca desistiu. Bem pelo contrário, com ou sem dinheiro, com mais ou menos dificuldades, sempre soube erguer os seus valores e lutar por eles. Um bom exemplo individual dessa atitude, por estes dias tão falada no Sabugal, foi a acção de Joaquim Mendes Guerra, mentor do “Motim do Aguilhão”, uma revolta de lavradores contra os impostos. Na altura presidente da junta de freguesia do Casteleiro, marchou para a Câmara do Sabugal com mais de mil lavradores armados com varapaus. Corria o ano de 1926. Como podemos nós, hoje, desistir?
- De forma bem clara: qual vai ser o rumo do Casteleiro nos próximos quatro anos?
O rumo do Casteleiro será sempre aquele que resultar da vontade dos casteleirenses. Mas será, certamente, um caminho com um objectivo muito claro: lutar contra a desertificação, implementar medidas que respondam às necessidades dos que aqui vivem, requalificar o património e procurar, sempre, tudo o que possa contribuir para que a nossa Aldeia seja uma terra com futuro.
- É sabido (e nós aqui no «Capeia» temos divulgado bem essa realidade) que na nossa terra há várias instituições que têm trabalhado em conjunto. Supondo que assim continuará a acontecer, pergunto: qual é o segredo desta unidade no trabalho com cada uma delas?
As instituições existentes no Casteleiro têm algo transversal que não é segredo mas assumido por todos: o seu amor à terra que os viu nascer e uma ambição desmedida de, com engenho e arte, contribuir todos os dias para que o amanhã desta terra seja sustentado e melhor que o presente.
- Há um projecto de divulgação para pôr o Casteleiro no mapa, como se costuma dizer?
Existe, desde a primeira hora, um projecto que todos os dias é renovado. Foram dados alguns passos concretos, de que é exemplo feliz a “Festa da Caça” e mais recentemente a colocação no mercado de uma marca de vinho “Casteleiro”. Mas essas são peças de um sonho mais amplo que está a ser desenhado e que, talvez nos próximos meses, tenha resultados surpreendentes não só para o Casteleiro, mas para a região.
- Supondo que continuarão a lutar pelos interesses da povoação e das pessoas, melhorando acessos aos terrenos de cultura e cumprindo outros objectivos, eu e os leitores temos de colocar esta questão: qual é o segredo para aparecer dinheiro para isso, quando anda tudo aflito com falta de verbas?
Em democracia não há nem pode haver segredos. O que há é uma gestão com uma lupa apontada ao cêntimo e o estar atento a todas as oportunidades que surgem, nomeadamente candidaturas a programas nacionais.
- Finalmente, mas não menos importante, é indispensável fazer a pergunta em que muitos leitores estão a pensar e até já pensavam que não era feita… E a pergunta é simples: porquê uma lista independente?
Porque o Casteleiro tem que estar acima de quaisquer cores partidárias, estratégias políticas, credos ou crenças. Porque unidos, com as nossas diferenças, somos mais fortes. O que nos une é o futuro desta terra, que é a nossa e, JUNTOS, certamente faremos uma construção mais sólida.
Esta candidatura não é independente. É uma candidatura totalmente dependente em ousar, diariamente, erguer a bandeira do Casteleiro o mais alto que lhe for possível!
 


 

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